“The purpose of art is washing the dust of daily life off our souls.”
— Pablo Picasso
Nos seus guaches mais recentes, Bela Silva transforma o gesto e a cor em registos de instantes únicos e irrepetíveis. Cada pincelada nasce de uma intuição imediata, onde espontaneidade e revelação coexistem, conferindo às obras uma humanidade rara.
Inspirada pelo património do Palácio Fronteira, a artista reinventa a tradição dos azulejos em composições exuberantes, povoadas por jardins, pássaros e folhagens. Obras como Forêt Amoureuse, Moment Suspendu ou Explosion de Confetti revelam um lirismo próximo de Joan Mitchell e a monumentalidade cromática de Fernand Léger.
Nascida em Lisboa, Bela Silva estudou em Portugal, Reino Unido e Chicago, e desenvolveu uma carreira internacional que a levou a expor em museus de referência e a colaborar com marcas como Hermès, Ginori 1735, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro. A sua prática atravessa cerâmica, guache, mural e desenho, unindo tradição e contemporaneidade num universo poético singular.
